- Texto para reflexão: Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto vossos olhos se abrirão e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal (Gn. 3.5).
Satanás sabia que oferecendo a Eva a idéia do fruto proibido não constituiria um prazer em si mesmo. Ele sabia que a idéia de riqueza não traria atração para Eva. Mas, quando ele fala do poder de conhecer como Deus mexeu com a sensibilidade e vulnerabilidade na vida dela. Esta frase foi lá no fundo do coração de Eva: E sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
A serpente abriu a cortina da sala da eternidade e convidou Eva de maneira gentil para se sentar. Foi mais ou menos assim: Eva, você está vendo a coroa de Deus? Pegue é sua! Eva, você está vendo o cetro de Deus e o seu manto? Pegue-os são seus!
Isto é o processo de ter um nome de ter o poder no controle da vida. E o Diabo é astuto em querer nos levar ao poder sempre. Eva morde a isca e cai direitinho!
Esta é uma crise que vivemos todos os dias. A crise do poder. É o outro que consegue mais coisas do que eu. É o amigo que tem MBA e não tenho. É a moça que é casa com o rapaz que ganha 30 mil por mês. É o pastor que tem sucesso e eu não tenho. É a aquela mulher que consegue fazer lipoaspiração e eu não!
Enfim, as demandas que nos convidam para uma vida de poder são enormes. Tudo que está além de nós e é mais do que aquilo que podemos ter, gera em nós o desejo pelo poder. A demanda disto tudo é: Conseguir o que queremos a qualquer preço.
Mas, é bom percebermos que o sereis como Deus só nos leva para um fim: futilidade. Porque o poder absoluto, o poder de termos controle, o poder de conquistar tudo o que queremos na vida é algo inatingível. Como diz Max Lucado: “O mastro que conduz ao topo é escorregadio, e os degraus da escada são feitos de papelão. Porque quando chegamos ao topo o único caminho de volta é a descida” (LUCADO, Max. Aplauso do céu. São Paulo: Hagnos, 2005, p. 162). E descer é sempre doloroso porque o preço pago para a subida é caro demais!
Quando olhamos para os grandes nomes de sucesso percebemos esta realidade.
Vejam um deles: Muhammad Ali. Ele foi um pugilista norte-americano (17/1/1942-), primeiro boxeador a conquistar três vezes o título mundial dos pesos pesados. Começa a carreira aos 12 anos e vence a União Atlética Amadora na categoria meio-pesado em 1960. Torna-se profissional e chega ao título mundial dos pesados em 1964. No mesmo ano se converte ao islamismo e muda de nome. Em 1967 derrota Ernie Terrel, campeão da Associação Mundial de Boxe.
Ao se recusar a prestar serviço militar na Guerra do Vietnã, tem o título cassado e é proibido de lutar. Em 1971, autorizado a voltar aos ringues, enfrenta o campeão Joe Frazier, mas perde por pontos. Vence um novo combate contra Frazier, três anos depois, e conquista o direito de enfrentar o então campeão George Foreman. No dia 30 de outubro de 1974 nocauteia Foreman no oitavo assalto e torna-se outra vez campeão. Perde o título pela segunda vez, para Leon Spinks, em fevereiro de 1978 e o recupera sete meses depois, estabelecendo seu recorde. Em 1979 anuncia o afastamento do boxe.
Este homem teve 56 vitórias na carreira, 37 por nocaute. Em 1984 se confirmava que sofria de encefalopatia crônica, doença típica de boxeadores. Ele apresentava imobilidade da face e dificuldade para caminhar e se equilibrar.
Este homem sai do glamour para um espaço de solidão. E ele chegou a dizer: Eu tive o mundo nas mãos e de nada adiantou. Vejam agora como estou!
Lembrem-se de algumas verdades sobre a busca infantil pelo poder:
1. O mastro do poder é escorregadio:
O mundo atual caminha em uma velocidade assustadora. Mudanças cada vez mais constantes desafiam os cristãos de todo o mundo a permanecerem fiéis aos ensinos bíblicos e ao mesmo tempo, buscar as respostas para os grandes questionamentos da sociedade. O mundo busca ardentemente influenciar as pessoas a subir. A ter a sensação de estar sempre na ponta do mastro.
Cuidado é a palavra profunda para nós cristãos. O poder tem preço alto como teve para Adão e Eva, eles subiram até o topo, mas o escorregão foi grande demais. Eles perderam a comunhão e a vida de Deus sempre presente neles. Se existe uma área onde precisamos dar atenção é a disciplina de habitar na presença de Deus. E esta disciplina se chama oração. Pois, nela evitamos querer subir no mastro do poder. A oração nos mantém onde devemos estar no chão.Somente enraizados na Palavra de Deus e nela meditando de dia e de noite, seremos cristãos maduros que não são iludidos pela infantilidade do poder.
Cuidado: a vanglória é o predicado definido de um pecador oco de significado. Saibamos que a obra prima do diabo é nos levar a ter um bom conceito de nós mesmos. Daí ele fica nos tentando para buscar o poder e o sucesso com a ilusão de que podemos tudo.
2. O poder é sempre solitário: Saibamos que a subida até o topo nos faz pessoas solitárias. Porque podemos até chegar lá. Mas, perceberemos que este caminho é solitário. Porque ele traz a nós a soberba, o que nos distancia das pessoas e de Deus. Ele traz o orgulho, porque quando possuímos mais do que os outros, olhamos para as pessoas que se fossem menores do que nós. E daí elas não nos suportam e ficamos sós.
Cuidado, o sucesso do poder é sempre solitário. O precioso na vida é cultivarmos a dependência e a humildade perante aquele que é o todo poderoso e dono absoluto da nossa vida!
É bom que busquemos a graça de Deus porque ela esvazia o soberbo, tornando-o verdadeiramente humilde na presença do criador. “Sem a graça nos tornamos altivos demais. Porque o pecado nos fez pessoas profundamente altivas e orgulhosas” (PARANAGUÁ, Glênio Fonseca. A Tara na Balança - A verdade com mais exatidão Londrina: Editora Ide, 2007, p.128). A humildade é um resultado poderoso da graça de Deus na vida de um pecador. Então, busquemos o poder da graça e não o poder da altivez e da soberba!
Pr. Alcindo Almeida
Satanás sabia que oferecendo a Eva a idéia do fruto proibido não constituiria um prazer em si mesmo. Ele sabia que a idéia de riqueza não traria atração para Eva. Mas, quando ele fala do poder de conhecer como Deus mexeu com a sensibilidade e vulnerabilidade na vida dela. Esta frase foi lá no fundo do coração de Eva: E sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
A serpente abriu a cortina da sala da eternidade e convidou Eva de maneira gentil para se sentar. Foi mais ou menos assim: Eva, você está vendo a coroa de Deus? Pegue é sua! Eva, você está vendo o cetro de Deus e o seu manto? Pegue-os são seus!
Isto é o processo de ter um nome de ter o poder no controle da vida. E o Diabo é astuto em querer nos levar ao poder sempre. Eva morde a isca e cai direitinho!
Esta é uma crise que vivemos todos os dias. A crise do poder. É o outro que consegue mais coisas do que eu. É o amigo que tem MBA e não tenho. É a moça que é casa com o rapaz que ganha 30 mil por mês. É o pastor que tem sucesso e eu não tenho. É a aquela mulher que consegue fazer lipoaspiração e eu não!
Enfim, as demandas que nos convidam para uma vida de poder são enormes. Tudo que está além de nós e é mais do que aquilo que podemos ter, gera em nós o desejo pelo poder. A demanda disto tudo é: Conseguir o que queremos a qualquer preço.
Mas, é bom percebermos que o sereis como Deus só nos leva para um fim: futilidade. Porque o poder absoluto, o poder de termos controle, o poder de conquistar tudo o que queremos na vida é algo inatingível. Como diz Max Lucado: “O mastro que conduz ao topo é escorregadio, e os degraus da escada são feitos de papelão. Porque quando chegamos ao topo o único caminho de volta é a descida” (LUCADO, Max. Aplauso do céu. São Paulo: Hagnos, 2005, p. 162). E descer é sempre doloroso porque o preço pago para a subida é caro demais!
Quando olhamos para os grandes nomes de sucesso percebemos esta realidade.
Vejam um deles: Muhammad Ali. Ele foi um pugilista norte-americano (17/1/1942-), primeiro boxeador a conquistar três vezes o título mundial dos pesos pesados. Começa a carreira aos 12 anos e vence a União Atlética Amadora na categoria meio-pesado em 1960. Torna-se profissional e chega ao título mundial dos pesados em 1964. No mesmo ano se converte ao islamismo e muda de nome. Em 1967 derrota Ernie Terrel, campeão da Associação Mundial de Boxe.
Ao se recusar a prestar serviço militar na Guerra do Vietnã, tem o título cassado e é proibido de lutar. Em 1971, autorizado a voltar aos ringues, enfrenta o campeão Joe Frazier, mas perde por pontos. Vence um novo combate contra Frazier, três anos depois, e conquista o direito de enfrentar o então campeão George Foreman. No dia 30 de outubro de 1974 nocauteia Foreman no oitavo assalto e torna-se outra vez campeão. Perde o título pela segunda vez, para Leon Spinks, em fevereiro de 1978 e o recupera sete meses depois, estabelecendo seu recorde. Em 1979 anuncia o afastamento do boxe.
Este homem teve 56 vitórias na carreira, 37 por nocaute. Em 1984 se confirmava que sofria de encefalopatia crônica, doença típica de boxeadores. Ele apresentava imobilidade da face e dificuldade para caminhar e se equilibrar.
Este homem sai do glamour para um espaço de solidão. E ele chegou a dizer: Eu tive o mundo nas mãos e de nada adiantou. Vejam agora como estou!
Lembrem-se de algumas verdades sobre a busca infantil pelo poder:
1. O mastro do poder é escorregadio:
O mundo atual caminha em uma velocidade assustadora. Mudanças cada vez mais constantes desafiam os cristãos de todo o mundo a permanecerem fiéis aos ensinos bíblicos e ao mesmo tempo, buscar as respostas para os grandes questionamentos da sociedade. O mundo busca ardentemente influenciar as pessoas a subir. A ter a sensação de estar sempre na ponta do mastro.
Cuidado é a palavra profunda para nós cristãos. O poder tem preço alto como teve para Adão e Eva, eles subiram até o topo, mas o escorregão foi grande demais. Eles perderam a comunhão e a vida de Deus sempre presente neles. Se existe uma área onde precisamos dar atenção é a disciplina de habitar na presença de Deus. E esta disciplina se chama oração. Pois, nela evitamos querer subir no mastro do poder. A oração nos mantém onde devemos estar no chão.Somente enraizados na Palavra de Deus e nela meditando de dia e de noite, seremos cristãos maduros que não são iludidos pela infantilidade do poder.
Cuidado: a vanglória é o predicado definido de um pecador oco de significado. Saibamos que a obra prima do diabo é nos levar a ter um bom conceito de nós mesmos. Daí ele fica nos tentando para buscar o poder e o sucesso com a ilusão de que podemos tudo.
2. O poder é sempre solitário: Saibamos que a subida até o topo nos faz pessoas solitárias. Porque podemos até chegar lá. Mas, perceberemos que este caminho é solitário. Porque ele traz a nós a soberba, o que nos distancia das pessoas e de Deus. Ele traz o orgulho, porque quando possuímos mais do que os outros, olhamos para as pessoas que se fossem menores do que nós. E daí elas não nos suportam e ficamos sós.
Cuidado, o sucesso do poder é sempre solitário. O precioso na vida é cultivarmos a dependência e a humildade perante aquele que é o todo poderoso e dono absoluto da nossa vida!
É bom que busquemos a graça de Deus porque ela esvazia o soberbo, tornando-o verdadeiramente humilde na presença do criador. “Sem a graça nos tornamos altivos demais. Porque o pecado nos fez pessoas profundamente altivas e orgulhosas” (PARANAGUÁ, Glênio Fonseca. A Tara na Balança - A verdade com mais exatidão Londrina: Editora Ide, 2007, p.128). A humildade é um resultado poderoso da graça de Deus na vida de um pecador. Então, busquemos o poder da graça e não o poder da altivez e da soberba!
Pr. Alcindo Almeida
Do blog: Concordo plenamente com o autor do texto...Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.