Queda do FPM deixa 71 cidades com 'saldo zero' e atinge também Currais Novos, Acari, Jucurutu e Ouro Branco
O repasse da primeira cota do Fundo
de Participação dos Municípios (FPM) teve uma queda da acentuada que
desequilibrou as finanças das prefeituras do Rio Grande do Norte e
comprometeu o pagamento de salários do funcionalismo. Levantamento feito
pela Tribuna Do Norte no site do Banco do Brasil mostra que 71
municípios tiveram "saldo zero", em suas contas, isto é, o dinheiro
depositado só foi suficiente - e em alguns casos nem isso - para
pagamento das contribuições previdenciárias, Fundeb, Fundo Municipal de
Saúde e Pasep. É com a primeira parcela do FPM que 90% das prefeituras
do Estado pagam os salários dos servidores.
Entre os 71 municípios com ‘saldo zero'
a maioria tem menos de 15 mil habitantes, mas a lista inclui muitos de
porte médio, como Santa Cruz, Nova Cruz, Pau dos Ferros, João Câmara,
Ceará-Mirim, e de grande porte: Mossoró e Parnamirim. Estão estreando
na lista municípios como Ouro Branco, no Seridó; Itajá, no Vale do Açu;
Vera Cruz e Vila Flor, no Litoral; Marcelino Vieira, no Alto Oeste;
Pureza e Poço Branco no Mato Grande. A região Central tem,
proporcionalmente, o maior número de municípios na lista: Lajes,
Angicos, Pedro Avelino, Santana do Matos. Também estão lá Acari,
Canguaretama, Caraúbas, Currais Novos, Extremoz, Jucurutu e os
"habituês" Guamaré, Pendências, Alto do Rodrigues, Goianinha, Touros e
Upanema.