Foi realizado nesta quarta feira dia (18), às 13h30min, no auditório da Casa de Cultura Popular a conferencia de Cultura, a Secretária Extraordinária de Cultura do Estado do Rio Grande do Norte, a Senhora Isaura Amélia Rosado, falou sobre o Fundo Estadual de Cultura, sobre o programa dos Agentes de Leitura e sobre o Edital do Carnaval 2012.Sobre o Fundo Estadual de Cultura, a secretária explicou que 50% dos recursos serão destinados para Natal e Região Metropolitana de Natal, que apresentam a maior parte da população do Estado, sendo os outros 50% destinados aos demais municípios. Quanto a utilização dos recursos, serão 5% para o Sistema Estadual de Bibliotecas, 5% para o Sistema Estadual de Bandas, 5% para o Sistema Estadual de Museus, 15% para investimentos em patrimônios arquitetônicos tombados, 30% para demanda pública atendida por editais e 40% para projetos oriundos da administração pública municipal e estadual. Sobre o programa de Agentes de Leitura, que tem o objetivo de estimular a prática da leitura, a secretária explicou que funciona basicamente como os Agentes de Saúde, sendo que serão 8 vagas para nosso município, onde esses Agentes de Leitura visitarão as casas das pessoas, ficando em torno de 30 casas por agente. Esses Agentes de Leitura, que serão selecionados após rigoroso critério, irão receber R$ 350,00 mais uma bicicleta, uma camisa, um boné e uma mochila, além de vários livros, para irem às casas das pessoas incentivar a prática da leitura e da escrita. Já sobre o Edital do Carnaval 2012, a secretária informou que existe um prêmio para blocos carnavalescos que existam a mais de dois anos e que sejam totalmente gratuitos ( o que seria o caso do bloco As Kengas), mas para ter direito a esse prêmio, o organizador desse bloco teria que fazer uma inscrição, comprovar a sua existência a mais de dois anos e enviar um projeto bem elaborado para a realização do carnaval do bloco. Resumindo, a secretária disse que existem recursos para investimentos na cultura, mas esses recursos só serão distribuídos através de editais, ou seja, só depois de passar por toda a burocracia e sem garantia de sucesso. Quando perguntada sobre se existem recursos para serem liberados para o funcionamento das casas de cultura, a secretária respondeu que só através de edital, o que quer dizer que as casas de culturas continuarão sendo apenas prédios do governo disponíveis para eventos culturais, onde o governo paga a agentes de cultura para se virarem como puderem para realizarem eventos culturais sem a mínima condição financeira, tendo que pedir ajuda à população à cada evento e ainda manter as condições físicas do lugar sem ajuda nenhuma do governo.